Como a educação financeira evita erros assustadores
30.10.2025
Há sustos que não vêm de filmes de terror e pesadelos que não vivemos apenas na noite de Halloween. Vêm da conta bancária quase a zeros, do extrato do cartão de crédito com despesas que já tínhamos esquecido ou do pagamento do IMI que nem nos lembrávamos que um dia acaba por bater à porta.
E, tal como as bruxas, “no lo creo, pero que las hay, las hay”. A solução para estes sustos chama-se educação financeira.
1. O fantasma das dívidas que nunca acabam
Créditos acumulados, prestações sobrepostas e juros que crescem todos os meses: o enredo perfeito para um filme de terror cheio de fantasmas.
Muitos portugueses ainda recorrem a crédito sem comparar propostas ou perceber o custo total.
Com planeamento e informação, é possível negociar taxas, consolidar dívidas e recuperar equilíbrio.
2. O pesadelo de “vivo bem, depois logo se vê”
A ausência de poupança é um dos maiores monstros das finanças pessoais.
Basta um imprevisto (um acidente com o carro, uma ida à urgência hospitalar, uma situação imprevista de desemprego), e o pânico instala-se.
Criar um fundo de emergência equivalente a 3 a 6 meses de despesas é o melhor remédio para evitar pesadelos destes.
3. O vampiro dos juros
Os juros são autênticos vampiros, que lhe sugam o sangue, quando tem dívidas acumuladas. Por isso, nunca se esqueça de olhar bem para as TAEG e para os custos totais antes de contrair um crédito.
4. O zombie das contas esquecidas
Subscrições automáticas, despesas anuais que não registamos e só nos lembramos quando chegam, comissões invisíveis. Uma vez por ano identifique todas as despesas que têm nestes campos e livre-se das desnecessárias.
Para que no final deste filme de terror, não acabem todos mortos, o segredo é mesmo a educação financeira. Traz clareza, confiança e liberdade. Com pequenas mudanças de hábitos e o apoio certo, é possível afastar os sustos e construir estabilidade.